Sophie Znachonak
(1873-1949)
A autora de “Piruetas de elfos no cinzento frio e longo da manhã”, que soube manter durante a ocupação alemã a firmeza e lucidez do seu espírito brilhantíssimo, foi escritora, jornalista e professora do Instituto Académico. O seu estilo caracteriza-se por um tom calmo, pachorrento e sóbrio em advérbios, resolvido a não ofender as digestões com movimentos demasiado vigorosos, mas também pontuado, aqui e ali, por pequenas rajadas de zombaria. Entre os seus romances, avultam: “Extinguiu-se o clamor dos ventos e caiu a tarde”, “A noite tem os seus perigos, como tem a sua beleza” e “Tão picante como um alfinete”. Este último inacabado e que ressoou em todo o mundo com o barulho só próprio dos grandes sucessos literários. Segundo o seu biógrafo e amigo Denis Wachowicz, as suas últimas palavras foram: “As coisas que as pessoas não inventam…”
(1873-1949)
A autora de “Piruetas de elfos no cinzento frio e longo da manhã”, que soube manter durante a ocupação alemã a firmeza e lucidez do seu espírito brilhantíssimo, foi escritora, jornalista e professora do Instituto Académico. O seu estilo caracteriza-se por um tom calmo, pachorrento e sóbrio em advérbios, resolvido a não ofender as digestões com movimentos demasiado vigorosos, mas também pontuado, aqui e ali, por pequenas rajadas de zombaria. Entre os seus romances, avultam: “Extinguiu-se o clamor dos ventos e caiu a tarde”, “A noite tem os seus perigos, como tem a sua beleza” e “Tão picante como um alfinete”. Este último inacabado e que ressoou em todo o mundo com o barulho só próprio dos grandes sucessos literários. Segundo o seu biógrafo e amigo Denis Wachowicz, as suas últimas palavras foram: “As coisas que as pessoas não inventam…”
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