Sísifo empurrava um enorme porco ladeira acima. O porco grunhia e tentava por todos os meios escapar a Sísifo. Este segurava e empurrava o animal, empenhando nisso todas as suas forças. Assim que chegava ao topo, uma mão invisível libertava o porco, que corria, grunhindo de alívio, ladeira abaixo. Sísifo descia, capturava o animal e recomeçava o trabalho, uma e outra vez, por toda a eternidade. Paciência, Sísifo!
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
Comentários