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Peguei “Carne Crua” do expositor de novidades da biblioteca.

Os contos são muito curtos, leio “Gosto de ver o mar” entre o Campo 24 de Agosto e Francos e ainda me sobra tempo para ver quem vem na carruagem, olhar lá para fora, verificar as temperaturas previstas para hoje. O tamanho não é defeito; nem as repetições dos temas ou o estilo de identidade. O problema é que já vou a meio e continuo com a sensação que “Carne Crua” é um livro de marca branca. Rubem Fonseca está a escrever como um Rubem Fonseca mais fraquinho e mais barato. Parece livro falsificado ou até escrito no celular? Tem Wikipédia a mais. Tem cansaço a mais. Não basta sacar da pistola e citações em latim para assegurar uma função. Nem mesmo a Rubem Fonseca. Que pena!


Já perto do fim, “Nada de novo” acaba por safar o livro. Se fosse só este conto. E mesmo assim.

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