A imagem do vírus está por toda a parte: nas capas e nas páginas dos jornais, nos cenários virtuais dos noticiários televisivos, nos cartazes das lojas e dos supermercados. É representado como uma esfera estilizada coberta por uma espécie de espinhos. Faz lembrar as velhas almofadas de alfinetes usadas pelos alfaiates. Somos assim. Precisamos desesperadamente de imagens. Precisamos de ver «o rosto do inimigo». Como as representações do Mal na iconografia cristã. O diabo nas pinturas de Bosch.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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