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Confinamento (dia dos mortos)

Marilyn Monroe apanhada a ler "Lágrimas e Santos" na cama.

Comentários

Raul Padilha disse…
Por tratar-se de um livro da juventude de Cioran, não acho melhor legenda do que está:
"A femme fatale encontra o Enfant terrible"
Zé Nuvorila disse…
Qual femme fatale ?
A imbecilidade fatal de jornalistas e comentadores é que dá vómitos!
Respeitem a senhora, porra !
Raul Padilha disse…
Mil perdões. Corrigirei-me:
"A respeitável senhora encontra o jovem conturbado"
: (
Mas agora sim ficou digno de um comentário jornalístico vomitado ao pé da última página das fofocas!
Caro Zé, não te enfureças: estou lidando com personagens e não com pessoas reais. Marilyn sempre foi a femme fatale (seja para o sorte ou a desgraça de sua vida pessoal) no cinema. Este é muitas das vezes a sina dos atores: incorporarem (ou serem obrigados a isto) os trejeitos dos arquétipos que costumam interpretar. Chamar, por exemplo, Jerry Lewis de "eterno senhor aloprado" não o desmerece em nada enquanto pessoa.
E Cioran... bem se vê que anos mais tarde ele próprio defende que não nos devemos levar tão a sério. Nos seus livros ele é incendiário, mas na vida real era apenas um rapaz que gostava de pedalar até o cemitério para aproveitar o dia deitado sobre as tumbas e sofria terrivelmente de insônia.
Não ignoro o quanto Marilyn foi estigmatizada com tal epíteto, mas não aguentei a oportunidade para um chiste.
E, aliás, "respeito" se assemelha com "amor" em pelo menos um aspecto: se dá, nunca se exige, porra!
: D relaxa.