Ler é uma forma de escapar às coisas reais sem perder o pé (digo ao pássaro). Fugimos do que nos rodeia e ameaça para uma realidade eterna que até se pode confundir com papel de parede (apesar dos arabescos e criaturas desenhadas não pararem de mexer).
Depois d’ As Avenidas Periféricas, O Sonho de Bruno.
No livro de Modiano, um filho procura um pai (não é esse o punctum nevrálgico); Iris Murdoch pega num velho e põe-no à procura do filho. Bruno é um tipo que gosta de aranhas. Estou bem entregue.
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