Para proteger o Estado, tudo se justifica. Também é verdade que à maior parte das qualidades sádicas, que todos possuímos, é dada rédea solta na peça [One for the Road]. O público sentiu medo - mas era medo de quê? Medo não apenas de estar na posição da vítima, mas também um medo nascido do reconhecimento deles próprios no interrogador. Porque imaginam o gozo que é ter o poder absoluto.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
Comentários