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O Porto em Agosto

Em Agosto, o vento acha-se mais à vontade. Está livre de obrigações: não há chuva, nuvens, nada. Entra pelas casas como se tudo isto fosse de papelão. Voam cortinas e fotografias, as portas batem com estrondo, sombras uivam debaixo da escada. Talvez Kafka tenha sonhado com o Porto em Agosto quando lhe apareceu o primeiro Odradek.

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