Um velho amigo, do meu círculo mais íntimo, diz-me que não quer ser cremado e as cinzas lançadas ao mar como lixo. Apesar de gostar muito do mar, quer ser enterrado no sítio onde nasceu, a três mil quilómetros daqui, segundo os ritos. Quer que lhe prometa que farei o possível para que o seu desejo seja cumprido. Digo-lhe que não será cremado e que não percebo onde foi ele buscar a estranha ideia de que as suas cinzas seriam lançadas ao mar como lixo. Ele insiste e repete tudo outra vez.
Prometo.
Prometo.
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