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Quando percebi que partilhavam o título, fiz uma pesquisa, mas só encontrei uma relação ténue entre As Filhas do Fogo de Gerárd de Nerval e as de Pedro Costa. As ligações a Rivette são mais evidentes; por isso e porque gosto de me meter por caminhos secundários, resgatei o livro do armazém — sabe-se lá onde vamos dar.

Por sorte, é um daqueles livrinhos bonitos da estampa com papel azul e capa negra (de março de 1997), traduzido pela magnânima-e-sempre-viva Luiza Neto Jorge. Custou três euros e vinte cêntimos, deve ser mais ou menos o equivalente a café e umas águas na esplanada.

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