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Ter ou haver

HAMLET: Ter ou haver a podridão é essa.
AGRIFONTE: Isto já é demais. (Vai ao município apanha o documento e volta) Hamlet, meu amigo, teu pai, o bom pai que te deu esta história, acaba de falecer incauto.
HAMLET: (Extraviado, rindo com infinita amargura) Ah, ah, ah... Meu pai deu-me o conto. E que conto! J'en pense le plus de mal possible.
O ESPECTRO DO PAI: (Aparecendo) Senhores, a comida está na mesa.

Saem todos. A paisagem agora vazia lembra um daqueles envergonhados particípios que faziam a delícia dos nossos ancestres.

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