Hamlet percorre a peça de Shakespeare como o visitante de uma grande casa em ruínas. Concentra-se, às vezes, num velho quadro. Outras, distrai-se com um pormenor, um livro empoeirado, uma faca. Perde-se entre corredores e quartos. Esquece irremediavelmente o caminho da saída.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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