Ontem à tarde apanhei o metro no Viso. É uma viagem maior, atravessa a zona industrial e bairros sociais. Ao passar em Francos, reparei que há muitos roseirais junto aos blocos. São mais bonitos do que o da avenida da Boavista: as rosas crescem à toa e com poucos cuidados, o caule muito alto, as flores emaranhadas umas nas outras, há ervas e flores mais vulgares misturadas. Os jardineiros não sabem, mas para fazer um roseiral basta plantar rosas e deixá-las trepar — é como o chá.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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