Não acalento desígnios literários. Nunca senti, ao ler um livro que me agrada muito, a vontade de tê-lo escrito. No entanto tenho esse desejo em relação a títulos. Por exemplo: “O Gangue da Chave Inglesa” — traduzir a sequência destas palavras já me dava uma vaidade de pavão.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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