Tento acompanhar, através dos jornais, os detalhes do processo jurídico que envolve mais um «grande empresário» português. Faço um esforço para seguir as linhas com que se cose a corrupção ao mais alto nível, mas a minha atenção fica presa a um pormenor. Repare-se nos nomes das empresas por onde, neste caso, circulava o dinheiro: Vastos Limites, Springlabyrinth, Capital Criativo, Palpites e Teorias. Por um breve momento, os nomes funcionam como uma espécie de «alívio cómico». Mas só por um breve momento.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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