O chão está coberto de pó. Bolinhas de lã escura deslizam pelo corredor. Pegadas de fantasmas. Passo um pano velho de flanela pelo chão até aos cantos e debaixo dos móveis. Abro a janela e bato o pano com força. Um pouco de vento atira tudo para dentro de casa outra vez.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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