Quando era adolescente, apaixonei-me pelo Glauber Rocha. Lembro-me de usar imagens dos seus filmes — nesse tempo longínquo eram recortes e fotocópias — nos trabalhos de filosofia. Escrevia pouco, não faço ideia que disparates terei escrito — provocações tontas. Mas ontem, ao rever Terra em Transe, percebi a ligação profunda: foi Glauber que me ensinou o significado de dionisíaco (e não Nietzsche).
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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