Fico sempre espantada como é que homens tão velhos podem criar personagens tão jovens e bravias. Alicia Western é uma mulher improvável, mas é também, e sem contradição, extremamente verdadeira e apaixonante. (É da mesma têmpera da Karin de Saraband.)
Dá a impressão que Cormac McCarthy guardou para o fim uma energia qualquer, uma forma diabólica de interpretar a fuga de Bach que, em português, talvez se possa traduzir por juventude em marcha.
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