Ainda não tive tempo suficiente para ler as quase mil páginas d’ Os Últimos Dias da Humanidade (devia haver uma baixa médica para resolver assuntos literários deste calibre), mas já deu para perceber que em tempos conturbados o mais importante é aprender a desaparecer numa passagem entre prédios.
GRITOS ENTRE A MULTIDÃO: “Mas que é que querem aqueles dois judeus além?” “Têm cara de também serem dos Balcãs!” “Só lhes falta o cafetã!” “São sérvios!” “Traidores!” “Porrada neles!”
(Os dois historiadores desaparecem num passagem entre prédios.)
(Muda a cena.)
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