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É potável, não é?

Esplanada de um jardim no centro de Lisboa. Domingo de manhã. A maioria das pessoas à nossa volta tem cães. Bichos de todas as raças e feitios. Tanto quanto percebo, não há um único rafeiro. Não ladram, não rosnam, não se aproximam uns dos outros. Bonecos de peluche, tristes e mudos. Sem vida.
Uma mulher com um bebedouro pergunta ao empregado: «Pode encher com água? Pode ser da torneira. É potável, não é?»

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