O cinema está cheio de imagens de relações dinâmicas entre homens e mulheres. Três exemplos transnacionais: nos filmes de Naruse, andar com alguém significa, antes de mais, andar ao lado de alguém ao longo das ruas e caminhos; Godard transforma o acto de ir para a cama num jogo de palavras e pensamentos (a riqueza da linguagem!); em Hong Sang-soo, os homens e as mulheres passam a maior parte do tempo à mesa, a comer, a beber e a conversar sobre coisas corriqueiras — tudo é graça.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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