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O destino do Fantasma

O fantasma do velho rei da Dinamarca começa a assombrar os muros de Elsinore. Para neutralizar o espectro e dar-lhe sepultura, é preciso um sacrifício: o jovem Hamlet deve vingar-se, assassinando o novo rei. Enquanto não forem cumpridos esses ritos funerários, o espectro continuará a errar por Elsinore.
No final, o sacrifício cumpre-se: o rei é morto. Mas nada se sabe sobre o destino do fantasma. Desceu definitivamente ao mundo dos mortos? Ou permanece entre os vivos, assombrando um príncipe após outro, exigindo mais um assassínio, e outro, e outro ainda? Até aos nossos dias.
Pensa-se que Shakespeare representou, ele próprio, o papel do Fantasma. Era o único que verdadeiramente lhe assentava.

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