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«Pensei muitas vezes nessa mulher»



Devia ter vinte e tal anos quando vi O Camião pela primeira vez numa sessão no antigo Instituto Francês, na Praça da República. Era um objecto estranho e atraente como um redemoinho. Depois vi tantos filmes que o fui esquecendo. Nos últimos anos voltou a surgir, mas agora as imagens, palavras e música vinham de dentro de mim, um reflexo, um filão de memórias que se impunham. Comecei a fazer o caminho do reencontro. Os travellings que imito aos domingos de manhã pelas estradas nacionais dos subúrbios. A aproximação àquela mulher louca e politicamente tão lúcida. O exercício de tradução.

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