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Rever a tradução dos Cadernos de Cioran é das actividades mais obsessivas que já experimentei. Mesmo que em parte a culpa seja do ritmo repetitivo do texto, deixar-me levar por essas variações crescentes já é problema, ou defeito, meu. Trabalho como um carpinteiro maluco que não se cansa de aplainar a madeira porque quer que ela fique simultaneamente muito suave e muito rude.

Comentários

Anónimo disse…
para quando a edição?
rui
c disse…
Não há editor, quer dizer, em termos contabilísticos, não compensa editar os Cadernos.

Mas vamos fazer alguma coisa; se correr bem eu e os flops vamos fazer um happening editorial. Vamos dando notícias por aqui.